Compreender o conceito de superfície de ataque é vital para empresas de todos os tamanhos. A ideia está relacionada à visibilidade contínua sobre os ativos da empresa que estão expostos, quais são as ameaças, o real impacto para o negócio e como corrigir os problemas.
Cibersegurança está cada vez mais entre as maiores preocupações de empresas no mundo inteiro, sendo prioridade para 59% das empresas latino-americanas. E a tendência tem motivo, já que o cibercrime está cada dia mais complexo, audacioso e criativo, sendo o Brasil o recordista em ciberataques da América Latina
Os cibercriminosos dominaram as notícias desde o início da pandemia, sendo que sequestro de dados via Ransomware e vazamentos de dados hoje são alguns dos assuntos mais comentados no mundo. O que ocorre é que com o crescimento constante do uso de serviços digitais, proveniente tanto da hiper-digitalização causada pela pandemia quanto pela quantidade cada vez maior de startups que já nascem na nuvem, há cada vez mais oportunidades de portas de entradas para estes criminosos.
Mas o que é uma superfície de ataque?
Todos os equipamentos e sistemas que processam os dados da empresa e dos quais a empresa depende para funcionar, podem possuir um ou mais pontos (ou vetores) de entrada que usuários não autorizados podem usar para extrair dados. A soma de todos esses pontos é o que podemos chamar de "superfície de ataque". Ou seja, são os ativos preciosos da empresa, que se sujeitos a ataques de criminosos, podem prejudicar o negócio ou até mesmo quebrar uma empresa.
Podemos usar aqui exemplos de ativos digitais, considerados como superfície de ataque, os domínios e subdomínios da empresa, os hosts / servidores, os serviços que rodam nesses servidores, as aplicações web, e todos os ambientes, plataformas e serviços digitais do qual o negócio possa depender de alguma forma, incluindo as soluções de nuvem.
Conforme as empresas aumentam sua capacidade de atender usuários, ou disponibilizam novas funcionalidades e serviços, ou ainda expandem seus investimentos em transformação digital, sua superfície de exposição à internet cresce exponencialmente, o que também aumenta os vetores para ataques. Em um mundo que cresce cada vez mais na nuvem, é de uma importância crítica identificar quais sistemas da empresa estão publicamente acessíveis e quais as informações confidenciais e vulnerabilidades podem estar expostas.
Se uma empresa não conhece todos os ativos expostos, logo não tem uma visibilidade dos riscos que corre, e é incapaz de entender quais vulnerabilidades ameaçam o negócio. É por isso que tantas empresas hoje apostam no gerenciamento da superfície de ataque, realizando monitoramento constante de seus ativos.
Os desafios de cibersegurança das startups
Startups não passam por transformação digital, pois elas já nascem na Cloud, o que permite que elas sejam mais ágeis para testar funcionalidades que possam trazer novos usuários. E esse foco no desenvolvimento do produto, faz com que elas ignorem parte da hiper-complexidade que existe na Cloud. É preciso entender que os provedores de Nuvem possuem uma infinidade de opções de configurações porque oferecem ambientes que atendem tanto empresas em early stage, quanto aquelas mais antigas que estão em fase de transformação digital, e que muitas falhas de segurança estão justamente presentes nas más configurações desses ambientes. E à medida que a startup vai crescendo, criando novos serviços e expandindo a complexidade da sua Cloud, isso significa que a sua superfície de ataque cresce junto, e, por isso, precisa ser continuamente mapeada e monitorada.
Atacantes agem seguindo uma lógica de "pesca de arrastão" ao automatizar as tentativas de acesso não autorizado a milhares de empresas, independente do tamanho, a partir de vulnerabilidades conhecidas. É muito mais fácil atacar um ambiente altamente mutável, que não considera Segurança como uma prioridade ou não consegue implementar Segurança sem engessar o crescimento, do que atacar uma empresa de grande porte, bem estabelecida, com processos lineares e recursos financeiros para um programa robusto de Segurança.
Salvando tempo, dinheiro e mantendo a flexibilidade
Não só de budget reduzido sofre a startup, como é comum ver um time de Tecnologia sobrecarregado, e até mesmo sem especialistas em Segurança por perto. O gestor precisa "matar um leão por dia", em meio à demanda da inovação, e Segurança se torna mais um problema a ser resolvido, privando o decisor de ter tranquilidade em focar no negócio sem perder tempo.
A Unxpose atua como um braço extra no time, provendo o mapeamento dos ativos da empresa e fazendo o monitoramento da superfície de ataque de forma contínua, 24/7. Além disso, a solução é automatizada, e prioriza de forma inteligente todas as falhas e vulnerabilidades encontradas de acordo com o real impacto e risco para o negócio. Isso alivia o time, sem soterrar de notificações e problemas insolúveis. A Unxpose ainda oferece tutoriais didáticos para todas as vulnerabilidades encontradas, explicando os riscos e como fazer a correção com uma linguagem compreensível pensada para quem não é especialista em segurança.
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